Ussene Isse adiantou que será a primeira vez na história do país que as duas regiões, as mais populosas de Moçambique, passarão a contar com serviços de tratamento renal.

Atualmente, apenas o Hospital Central de Maputo, a maior unidade de saúde de Moçambique, conta com uma unidade médica de hemodiálise.

"Sem dúvida, será um grande avanço, um doente de fora de Maputo tinha de vir à capital três dias por semana, para, em quatro horas por cada um desses dias, fazer hemodiálise. Na prática, isso significa que um doente de fora da capital tinha de se mudar para fazer hemodiálise", declarou Ussene Isse.

O arranque dos referidos serviços, prosseguiu, está agora condicionado a uma formação complementar que 28 profissionais de saúde estão a receber em Maputo, depois de terem participado na primeira capacitação em finais de 2017 na Beira.

"São 14 profissionais para Beira e 14 profissionais para Nampula, entre pessoal médico, técnico e administrativo", referiu Ussene Isse.

Com a abertura dos serviços de hemodiálise nos dois hospitais centrais, ficará apenas o Hospital Central de Quelimane, centro do país, por equipar com aquele tipo de serviço, entre os quatro principais hospitais de Moçambique.

"A nossa previsão é que o Hospital Central de Quelimane tenha também uma unidade médica de hemodiálise", acrescentou o diretor nacional de Assistência Médica.

Em dezembro, o Ministério da Saúde de Moçambique anunciou que o custo do equipamento de hemodiálise comprado para os hospitais centrais da Beira e de Nampula foi de 40 milhões de meticais (555 mil euros) cada.

PMA // VM

Lusa/Fim

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.