"A versão segundo a qual o ataque seria um atentado terrorista não é a nossa [versão] principal", declarou a polícia local à agência noticiosa russa Interfax, acrescentando que já identificou o atacante, abatido na sequência do incidente, e que está a analisar os seus eventuais antecedentes psiquiátricos.

O homem armado esfaqueou sete pessoas -- e não oito, como inicialmente anunciado pela Comissão de Inquérito da Rússia - em plena rua na cidade siberiana de Surgut, antes de ser morto a tiro pelas forças policiais.

O agressor "atacou transeuntes" quando se encontrava "nas ruas centrais" da cidade de 330.000 habitantes, por volta das 11:20 locais (07:20 em Lisboa), precisou a comissão, órgão encarregado das principais investigações criminais.

Segundo a polícia local, os sete feridos foram hospitalizados, encontrando-se dois deles em estado grave, indicou o governo da região de Khanty-Mansi, numa nota à imprensa.

A polícia "neutralizou" o indivíduo, que tentou "resistir", acrescentou a comissão no comunicado.

Este incidente ocorreu um dia após um ataque na Finlândia em que um homem esfaqueou mortalmente duas pessoas e feriu mais oito na cidade de Turku, no sudoeste do país.

O autor do ataque é um cidadão marroquino de 18 anos, anunciou hoje a polícia finlandesa, que abriu um inquérito por terrorismo.

Na quinta e na sexta-feira, a Espanha foi também alvo de um duplo atentado sangrento, em Barcelona e Cambrils, na Catalunha, que fez pelo menos 14 mortos e 135 feridos.

Desde o início da sua intervenção militar na Síria, a 30 de setembro, a Rússia, aliada do regime de Damasco, foi também ela ameaçada de represálias pelo grupo 'jihadista' Estado Islâmico (EI) e pelo ramo sírio da Al-Qaida.

O país reforçou as suas medidas de segurança depois de um atentado no metro de São Petersburgo ter feito 16 mortos e dezenas de feridos a 03 de abril.

Os serviços secretos russos anunciaram na segunda-feira a detenção de quatro presumíveis membros do EI que estavam a planear atentados suicida em centros comerciais e em transportes públicos de Moscovo.

ANC // ZO

Lusa/fim

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