Susana Carvalho, que é investigadora na Universidade de Oxford - Escola de Antropologia e Museu de Etnografia, está a estudar o babuíno de savana, um modelo de primata africano para as origens evolutivas humanas, refere o comunicado.

"Este é um dos objetivos do PPP na Gorongosa, juntamente com o estudo arqueológico e dos vestígios fósseis na área do Parque da Gorongosa", lê-se na nota.

Moçambique, prossegue o comunicado, apresenta o último elo ainda por estudar na zona oriental do Grande Vale do Rift Africano, onde se encontram os dois berços da humanidade.

O Prémio Philip Leverhulme reconhece as realizações de investigadores relevantes, cujo trabalho já atraiu reconhecimento internacional e cuja carreira futura é excecionalmente promissora.

O reconhecimento permitirá a Susana Carvalho, que é também diretora-adjunta de Paleontologia e Primatologia do Parque Nacional da Gorongosa, a criação de um laboratório de investigação de modelos de primatas e ter em Oxford uma base para os projetos de grande escala que estão a iniciar-se.

"Isso inclui equipamentos de laboratório e de campo, material de laboratório, viagens e ajudas de custo durante viagens de campo para escavações e levantamentos arqueológicos e paleoantropológicos", lê-se na nota de imprensa.

O Prémio Philip Leverhulme foi instituído em 2001 pelo Leverhume Trust, com sede no Reino Unido.

PMA // VM

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