O anúncio foi feito hoje pelo ministro da Economia e Cooperação Internacional, Agostinho Fernandes, durante a assinatura de mais um programa de ajuda alimentar de 1.800 toneladas de arroz.

Os centros serão construídos ainda este ano e serão financiados em cerca de 1,6 milhões de euros do fundo de contrapartida da venda do arroz do Japão.

Nesse montante inclui-se também o projeto de construção de algumas salas de aula para resolver o problema de sobrelotação nas escolas primárias e secundárias do país.

"Gostaríamos de agradecer ao Governo do Japão pela decisão que tomou no ano passado de aprovar a proposta que nós fizemos no sentido de financiar a instalação nos hospitais de dois centros de produção de oxigénio", disse o ministro.

"Nós acreditamos que estes dois centros de caris social terão um grande impacto na vida das nossas populações, quer em São Tomé, mas sobretudo na região autónoma do príncipe, onde infelizmente alguns dos nossos compatriotas já faleceram apenas pelo facto de aquela região não haver oxigénio para atender de imediato as suas necessidades", acrescentou Agostinho Fernandes.

São Tomé e Príncipe e o Japão assinaram em 1999 um programa de fornecimento de ajuda alimentar anual, cujo objetivo é garantir a segurança alimentar das populações do arquipélago e combater a pobreza.

O Governo japonês entregou hoje ao executivo são-tomense 84 contentores com 1.800 toneladas de arroz para cobrir pelo menos 22,5 por cento das necessidades de consumo de arroz em São Tomé e Príncipe.

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