De acordo com os dados da Polícia de Segurança Pública (PSP), disponíveis no portal da Direção para os Assuntos Laborais, o número de trabalhadores não residentes também aumentou face ao registado no final de julho (mais 1.139 pessoas).

O universo de mão-de-obra importada equivalia a 45,5% da população ativa e a 46,4% da população empregada, estimadas no período entre junho e agosto.

O interior da China continua a ser a principal fonte de trabalhadores recrutados ao exterior, com 117.979 (64,7% do total), mantendo uma larga distância das Filipinas, que ocupa o segundo lugar (25.690) num pódio que se completa com o Vietname (14.799).

O setor dos hotéis, restaurantes e similares continua a figurar como o que mais absorve mão-de-obra importada (49.371), seguido do da construção (41.470).

Os trabalhadores não residentes, portadores do chamado 'blue card', apenas podem permanecer em Macau enquanto estiver válido o seu contrato de trabalho, não possuindo direito de residência.

Apesar de perfazerem mais de um quarto da população de Macau (27,9% dos 652.500 habitantes estimados no final de junho), os trabalhadores não residentes não contam, por exemplo, com um mandatário formal de uma associação de imigrantes no seio da Concertação Social.

A ala laboral tem assento, mas a situação dos trabalhadores não residentes difere da dos locais, sendo regulada por uma lei específica.

DM // JPS

Lusa/Fim