"2016 é particularmente mortífero. Perderam-se 2.510 vidas" durante os cinco primeiros meses do ano, contra 1.855 no mesmo período do ano passado, declarou o porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), William Spindler, num encontro com a imprensa em Genebra.

No total, 880 pessoas morreram na semana passada, no naufrágio de várias embarcações que tentavam chegar a Itália, indicou o ACNUR.

Segundo a Organização Internacional para as Migrações (OIM), "pelo menos 1.000" pessoas morreram na última semana quando tentavam alcançar as costas europeias. Esta agência da ONU informa ter chegado aquele número depois de falar com os sobreviventes dos vários naufrágios registados nesta rota migratória naquele período.

Dos 204.000 que chegaram à UE este ano, três quartos, essencialmente sírios e afegãos, alcançaram a Grécia antes do final do mês de março. Desde então as chegadas à Grécia diminuíram de forma muito significativa devido ao acordo entre Bruxelas e Ancara.

Em relação ao fluxo para Itália, 46.714 migrantes foram registados desde janeiro, mais ou menos o mesmo número que em 2015, segundo o ACNUR. A quase totalidade dos migrantes que chegam a Itália vem da África subsaariana.

Spindler assinalou que "a rota entre o Norte de África e a Itália é consideravelmente mais perigosa" e que este ano já morreram 2.119 dos migrantes que tentavam fazer aquela viagem.

PAL (SCA) // APN

Lusa/fim

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