A posição do administrador do BIC Angola foi divulgada depois de a Unidade de Gestão da Dívida (UGD) ter revelado na segunda-feira, em Luanda, o Plano Anual de Endividamento do Estado angolano, que prevê a captação de 3,5 biliões de kwanzas (19,6 mil milhões de euros) junto do mercado interno, sobretudo na banca.

"Nós não temos problemas de liquidez. Se tivéssemos não fazíamos a renovação do crédito ao Estado e não continuávamos a aumentar o crédito à economia", afirmou Fernando Teles, que, juntamente com a empresária Isabel dos Santos, é também o principal acionista do BIC, que tem a maior rede privada bancária do país.