"Ordenei às Forças Armadas Nacionais Bolivarianas que, junto com o nosso povo, em união cívico-militar, façam operações de defesa multidimensional integral do território da nossa pátria", disse.

Nicolás Maduro falava no Estado de Vargas, a norte de Caracas, durante o trigésimo levantar da âncora e fazer-se ao mar do Navio Escola Simón Bolívar.

O Presidente da Venezuela precisou que "as operações e exercícios militares Independência 2018" vão realizar-se "no próximo sábado 24 de fevereiro e domingo 25 de fevereiro" e que o seu Governo jamais permitirá uma ingerência "imperial" contra a Venezuela.

"Vamos afinar a pontaria de todos os equipamentos, vamos afinar a pontaria de todas as tropas, vamos afinar o movimento de todos os tanques, de todos os mísseis, aviões, helicópteros, e sobretudo, afinar a pontaria da alma nacional, porque a Venezuela é uma terra sagrada", disse.

Segundo Nicolás Maduro, os exercícios terão lugar "de norte a sul, de este a oeste da Venezuela e no mar das Caraíbas".

"Não nos metemos com ninguém, mas jamais aceitaremos que a bota militar imperial estrangeira, toque o sagrado solo da pátria venezuelana, jamais!" frisou.

"Se queres a paz prepara-te para a ganhar", defendeu Nicolás Maduro, sustentando que o dizia desta maneira porque é "um pacifista, um seguidor de Mahatma Gandhi, de Nelson Mandela".

Também, "um admirador e seguidor de Martin Luther King e filho do legado do comandante Chávez" (Hugo, Presidente do país entre 1999 e 2013).

"Sou um pacifista mas sou um guerreiro da paz (...) as Forças Armadas demonstrarão ao mundo que a Venezuela se respeita (é respeitada) e é um território de independência, dignidade e paz".

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