Trata-se de um homem de 34 anos, de Vilagranca del Penedes, que foi encontrado morto a facadas numa viatura que escapou a um controlo policial algumas horas depois do ataque em Barcelona e que reapareceu em Sant Just Desvern, próxima a capital da Catalunha.

A polícia ainda não divulgou pormenores da ligação desta morte com os ataques terroristas.

O número anterior de mortos nos atentados era de 14 pessoas, das quais 13 foram mortas no ataque da furgoneta em Las Ramblas, em Barcelona, e horas depois uma mulher que morreu em Cambrils, na quinta-feira.

As autoridades espanholas anunciaram também que já identificaram as 15 pessoas mortas nos atentados.

Numa conferência de imprensa, o ministro da Justiça espanhol, Carles Mundó, disse que entre os mortos estão seis espanhóis -- dos quais uma mulher com dupla cidadania argentina -, três italianos, duas portuguesas, um canadiano, um belga, um norte-americano e uma criança autraliana-britânica.

Responsáveis da policia catalã participaram também nesta conferência de imprensa e alertara que Younes Abouyaaqoub, um dos suspeitos dos dois atentados e que está a monte, é considerado pelas autoridades policiais espanholas como "armado e perigoso".

Em Barcelona, às 16:50 locais (15:50 em Lisboa) de quinta-feira, uma carrinha branca atropelou dezenas de pessoas nas Ramblas, junto à Praça da Catalunha, fazendo 13 mortos e mais de 120 feridos.

Algumas horas depois, um Audi A3 avançou sobre as pessoas que passeavam na marginal de Cambrils, matando uma pessoa e ferindo 15, antes de embater numa viatura dos Mossos d'Esquadra, a polícia catalã.

Seguiu-se um tiroteio em que os cinco ocupantes do Audi, munidos de falsos coletes de explosivos, um machado e facas, foram mortos.

As autoridades informaram hoje que o número de mortos dos atentados subiu, entretanto, para 15.

Do total de feridos, 50 estão ainda hospitalizados, dos quais 12 em estado grave.

Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.

CSR // ANP

Lusa/fim