"Os nossos procedimentos são mais rigorosos do que alguma vez o foram" e há uma "constante avaliação" pelo governo destes ataques, afirmou Obama, durante uma conferência de imprensa, no final de uma cimeira sobre "segurança nuclear", em Washington.

Na ocasião, Obama admitiu também que está "perturbado" com o caminho que o seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, está a seguir na condução da Turquia.

"Já lhe disse diretamente, pelo que não é segredo, que há algumas tendências dentro da Turquia com as quais estou perturbado", afirmou, quando questionado sobre se considerava o líder turco um autoritário.

Em particular, mencionou a situação na comunicação social, dizendo: "Não há nenhuma dúvida de que o Presidente Erdogan foi eleito várias vezes de forma democrática, mas penso que a abordagem adotada em relação à imprensa pode conduzir a Turquia num caminho muito inquietante".

Obama exortou ainda a comunidade internacional a cumprir a sua parte do contrato do acordo histórico sobre o nuclear concluído com o Irão, em julho, isto é, integrar Teerão no seio da economia internacional.

"Enquanto o Irão cumprir a sua parte do contrato, pensamos que é importante que a comunidade internacional cumpra a sua", concluiu.

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