O PDGE e os 14 partidos aliados obtiveram a totalidade dos 75 assentos do Senado e foram eleitos para todas as presidências de municípios do país, anunciou o presidente da comissão eleitoral nacional, Clemente Engonga Nguema Onguene.

Também ganharam 99 dos 100 assentos da Câmara dos Deputados, onde um único deputado da oposição, membro do partido Cidadãos para a Inovação (CI) foi eleito na circunscrição da capital, Malabo.

O CI, que participava pela primeira vez numas eleições e que esperava fazer uma entrada expressiva no parlamento, elegeu um único conselheiro municipal, também em Malabo.

Cerca de 300.000 eleitores da Guiné Equatorial votaram em 12 de novembro na Guiné Equatorial, onde o multipartidarismo foi introduzido em 1991, mas que é dirigido desde 1979 pelo Presidente Teodoro Obiang Nguema, de 74 anos, e o chefe de Estado há mais tempo no poder em todo o mundo.

Responsáveis de partidos da oposição denunciaram múltiplas fraudes e irregularidades no dia da votação em 12 de novembro, quando o acesso à Internet foi cortado e se manteve muito restringido até à divulgação dos resultados.

A Guiné Equatorial integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) desde julho de 2014.

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