"Queremos saber quantos somos, em que condições vivemos, onde vivemos e obter todos os dados necessários para a planificação e projeção do desenvolvimento do nosso país", declarou Carlos Agostinho do Rosário durante a II Sessão do Conselho Coordenador do IV Recenseamento Geral da População e Habitação.

A operação de recenseamento, prosseguiu o governante, também vai gerar dados que servirão de base para o recenseamento eleitoral para as eleições autárquicas de 2018 e gerais (presidenciais e legislativas) de 2019.

Para o sucesso da operação, Carlos Agostinho do Rosário afirmou ser necessária a criação de condições de segurança, face à violência política e confrontos entre as Forças de Defesa e Segurança (FDS) e o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, no centro e norte do país.

O Governo moçambicano estima que o IV Recenseamento Geral da População e Habitação vai custar 75 milhões de dólares (66,8 milhões de euros) e vai mobilizar 80 mil agentes em todo o país.

O último censo populacional e habitacional em Moçambique realizou-se em 2007, apurou 20,3 milhões de habitantes e projetou que a população em 2016 seria de mais de 25 milhões de pessoas.

O primeiro Recenseamento Geral da População e Habitação foi realizado em 1980 e o segundo em 1987.

PMA // JMR

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