"Estamos a marchar para mandarmos um sinal a toda a sociedade para colocar na ordem do dia os valores da família, da paz, do respeito e sobretudo dizer que não há nenhum compromisso com todos aqueles que praticam atos de violência contra as mulheres, contra os menores", disse Patrice Trovoada.

Dezenas de pessoas incluindo funcionários públicos, organizações não-governamentais, confissões religiosas, marcharam esta tarde pelas artérias da capital São Tomé, alertando para a necessidade de coesão familiar e a promoção da paz, num evento organizado pelo ministério da justiça.

"A família é o espaço da paz" foi o lema é o slogan escolhido para esta marcha que coloriu a cidade de São Tomé de branco.

A tendência do aumento no país de atos de violência contra menores, consumo excessivo de bebidas alcoólicas, das drogas e outras substâncias psicotrópicas nortearam a organização dessa marcha pelo Ministério da Justiça, Administração Publica e Direitos Humanos.

"Essas questões são graves mas ainda estamos a tempo de inverter por isso é que o governo, as associações da sociedade civil, as câmaras decidiram trabalhar em conjunto e dar esse sinal através dessa marcha", explicou Patrice Trovoada.

De acordo com o balanço semanal feito pela polícia nacional são-tomense sobre atos de criminalidade ocorridos no país, entre os dias 12 e 18 deste mês registaram-se 111 casos, destacando entres eles dois casos de homicídio e vários casos de violência doméstica.

MYB // ANP

Lusa/fim