O tenente-coronel Beltrame ofereceu-se em troca da libertação de reféns ao 'jihadista' autor dos ataques de Trèbes e Carcassonne, dando "provas de uma coragem e de uma abnegação excecionais", acrescentou Macron em comunicado.

Pouco antes, a morte do oficial tinha sido anunciada pelo ministro do Interior francês, Gérard Collomb, na sua conta da rede social Twitter.

"O tenente-coronel Arnaud Beltrame deixou-nos. Morreu pela pátria. Nunca a França esquecerá o seu heroísmo, a sua bravura, o seu sacrifício", escreveu o ministro.

"De coração pesado, encaminho o apoio do país inteiro à sua família, aos seus amigos e aos seus companheiros" da polícia, acrescentou.

O oficial de 45 anos, casado e sem filhos, foi gravemente ferido pelo autor dos ataques, Redouane Lakdim.

Na sexta-feira, Macron já tinha saudado particularmente "a coragem" do "oficial superior da polícia que se deu como voluntário para substituir os outros reféns e que foi muito gravemente ferido", frisando que este "salvou vidas e honrou a sua profissão e o país".

A morte deste oficial eleva para quatro o número de mortos nos ataques levados a cabo na sexta-feira por Redouane Lakdim - um cidadão francês de origem marroquina, de 25 anos, que já tinha sido detido por radicalização islâmica -- em Carcassonne e em Trèbes, no sudoeste do país.

O atacante foi abatido a tiro pelas forças da ordem.

O grupo 'jihadista' Estado Islâmico reivindicou estes novos ataques em França.

ANC // ANC

Lusa/fim