"Não devemos negociar isto [a retirada das populações], as pessoas devem sair destes locais", afirmou o chefe de Estado, durante a primeira sessão do ano do Conselho de Ministros, realizada hoje em Maputo.

Nyusi disse que o Governo deve aproveitar o conhecimento das lideranças locais para melhorar as estratégias de assistência às populações.

"Temos uma responsabilidade como Estado", referiu Filipe Nyusi, que aponta a disponibilidade de alimentos e a assistência médica como elementos que devem estar no centro de todas as estratégias de ajuda.

"Se nós tivermos comida, não há nenhum problema para o povo", afirmou o chefe de Estado, observando que a disponibilidade de alimentos permite que haja rendimentos, condição para que as populações tenham a acesso a serviços básicos.

Dados oficiais indicam que, desde outubro do ano passado, 40 pessoas e mais de 70 mil foram afetadas em todo o país na sequência do mau tempo, tendo as autoridades moçambicanas decretado o alerta laranja.

O alerta laranja ocorre em paralelo com o alerta vermelho, que se mantém para garantir a assistência a mais de 1,5 milhões de pessoas afetadas pela seca ao longo do ano passado e que se encontram em situação de insegurança alimentar.

De acordo com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades, mais de oito mil casas foram destruídas e nove mil ficaram parcialmente danificadas devido ao mau tempo, que devastou também 177 escolas e causou prejuízos noutras 400.

EYAC (HB) // VM

Lusa/Fim

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.