A informação foi divulgada por uma fonte do Congresso.

O presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, "falou hoje ao Presidente e o Presidente solicitou-lhe que retirasse o projeto de lei", acrescentou aquela fonte.

A retirada da que foi uma das principais promessas eleitorais de Trump representa um enorme fracasso pessoal para este, que tem projetado a imagem de alguém com talento de negociador.

Colocando todo o seu peso na balança, deslocando-se pessoalmente ao Congresso e fazendo numerosas chamadas telefónicas para procurar convencer os republicanos dissidentes, para quem a proposta ou vai demasiado longe no desmantelamento da legislação do ex-Presidente Barack Obama, a designdad Obamacare, ou fica muito aquém deste desmantelamento, como entendem um conjunto de congressistas ultraconservadores.

Antes, o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, tinha dado a entender que a presidência esperava um revés no congresso.

Donald Trump "fez tudo o que era possível" para que a lei fosse aprovada, dissera Spicer.

Os 430 membros da Câmara dos Representantes (193 democratas e 237 republicanos) deviam fazer a votação cerca das 19:30 de Lisboa. Mas o número de republicanos que tinham anunciado a sua oposição ultrapassa os 30, o que garantia a derrota na votação, uma vez que a minoria democrata estava totalmente contra.

RN // ARA

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