Esta convenção insere-se no 11.º Fundo Europeu de Desenvolvimento (FED) e destina-se a impulsionar os principais produtos de exportação são-tomenses, nomeadamente cacau, café e pimenta.

O representante da UE em São Tomé, Helmut Kulitz, disse que o financiamento "é uma componente para melhorar a produção nacional durável de cultura de exportação tradicional e a consolidação do seu acesso ao mercado externo".

Segundo Helmut Kulitz, com a atribuição desse financiamento a União Europeia espera tornar a produtividade desses produtos mais regular, rentabilizar as unidades de produção e consolidar a ascensão dos produtos do país no mercado externo.

A verba vai servir também para reforçar a formação de quadros do Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Pelo lado são-tomense, a convenção foi assinada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros e Comunidades, Urbino Botelho, tendo o governante sublinhado que o instrumento vai criar "todas as condições necessárias para garantir a sustentabilidade do projeto de fileiras agrícolas de exportação".

O ministro lembrou que a competitividade dos produtos são-tomenses no mercado internacional só poderá ser feita por via da sua qualidade, dada a dimensão do arquipélago e a sua capacidade de produção.

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Lusa/fim