O presidente do Parlamento Europeu (PE), Antonio Tajani, disse hoje, na abertura da sessão plenária em Estrasburgo, que a decisão foi tomada conjuntamente com os presidentes da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, e do Conselho Europeu, Donald Tusk.

"É uma decisão simbólica com a qual queremos mostrar proximidade com as comunidades e as vítimas dos incêndios em Portugal e Espanha", afirmou Tajani.

Os incêndios de 15 de outubro fizeram 44 mortos e 70 feridos em Portugal e 4 mortos e dezenas de feridos em Espanha.

O PE observou hoje um minuto de silêncio em homenagem às vítimas dos fogos.

"O fenómeno é preocupante e merece toda a nossa atenção. Só este ano, na Europa, arderam 750.000 hectares e mais de 100 pessoas perderam a vida", lamentou o político italiano.

Tajani sublinhou "a necessidade e a urgência de instituir um corpo de proteção civil europeu" e de "simplificar o contexto normativo para permitir às populações obter uma ajuda imediata".

A UE foi distinguida em junho passado com o prémio Princesa das Astúrias da Concórdia como "modelo único de integração política supranacional".

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