Um porta-voz do ministério do Interior disse ao canal BFM TV que uma pessoa ferida no sequestro, que começou perto das 09:45 (08:45 em Lisboa), se encontra "entre a vida e a morte".

Em comunicado, o ministério público de Paris indicou ter atribuído a investigação do caso à subdireção antiterrorista e a direção-geral de segurança interna francesas.

Pelo menos um padre, que estava entre os reféns, e os dois sequestradores morreram na igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray, próximo de Rouen, na Normandia. Os dois sequestradores foram abatidos por uma unidade de intervenção da polícia.

O presidente francês, François Hollande, decidiu deslocar-se de imediato ao local, perto de Rouen, cidade de onde é oriundo.

O sequestro ocorreu cerca de duas semanas após o atentado de Nice (sudeste), a 14 de julho, reivindicado pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), que causou 84 mortos e mais de 350 feridos.

O EI, que perdeu terreno no Iraque e na Síria onde proclamou um califado em 2014, ameaça regularmente Paris com represálias pela participação francesa na coligação militar internacional que intervém nos dois países.

Em 18 meses, a França foi atingida três vezes por atentados sem precedentes: 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos a 13 de novembro e 84 mortos a 14 de julho.

EJ // APN

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