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Lisboa, 22 jun (Lusa)- O bastonário da Ordem dos Médicos defendeu hoje uma maior regulamentação da telemedicina nos hospitais portugueses, na sequência da morte de uma doente examinada por telerradiologia no Centro Hospitalar do Oeste.
"A medicina à distância é uma questão que já existe, mas é nova. A regulamentação que existe nesse momento para a medicina à distância ainda é incompleta", alertou Miguel Guimarães, em declarações à agência Lusa.
"O exame é feito fora, mas a responsabilidade tem de ser de alguém e não pode morrer solteira", sublinhou.
Segundo o bastonário, a "medicina feita à distância ou as consultas feitas através do telefone não têm enquadramento legal, de alguma forma violam até o próprio código deontológico da Ordem dos Médicos" e é preciso "repensar muita da regulamentação que existe para a medicina à distância de uma forma geral".
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