"Um défice de 2,1%, abaixo do que é a regra genérica de Bruxelas que são 3%, abaixo do que estava previsto pelo Governo no Orçamento do Estado, não é mais do que uma meta para satisfazer um capricho da Comissão Europeia e para Bruxelas ver", criticou a deputada do BE

Mariana Mortágua, em declarações aos jornalistas no parlamento.

O défice orçamental ficou nos 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2016, em linha com o previsto pelo Governo e um valor que abre caminho ao fim do Procedimento por Défices Excessivos (PDE), divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Para a deputada do BE, o Governo do PS está a tentar "conseguir credibilidade de instituições que não estão à procura de credibilidade" e que "são movidas por um desejo dogmático" de uma consolidação orçamental para lá do que é o interesse de Portugal.

"Este défice de 2,1% é feito à custa de despesa de dinheiro público que não está a ser gasto no Serviço Nacional de Saúde, nas escolas que precisam de investimento, no investimento público", lamentou.

A deputada do BE salientou que, descontando os juros da dívida, Portugal "tem o melhor saldo primário da Europa".

"O problema de Portugal não é de contas públicas, é de falta de investimento, degradação dos serviços públicos, falta de dinâmica na economia", acusou.

SMA // VAM

Lusa/fim

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