Cerca das 09:00 em Lisboa, o PSI20 - que desde 20 de março passou de 17 para 19 títulos -, estava a descer 0,30% para 5.054,95 pontos, com oito 'papéis' a desvalorizarem-se e 11 a subirem.

O PSI20 subiu na quarta-feira até aos 5.054,95 pontos, um máximo dos últimos seis meses.

As ações dos CTT e da NOS eram outras das que mais desciam, estando a desvalorizar-se 0,98% para 5,28 euros e 0,96% para 5,382 euros.

Em sentido inverso, as ações da Caixa Económica Montepio Geral e da Novabase lideravam os ganhos, estando a subir 1,72% para 0,415 euros e 0,92% para 3,189 euros.

A empresa de restauração Ibersol e a tecnológica Novabase passaram a negociar em 20 de março no índice de referência da bolsa portuguesa, o PSI20, que assim passou a contar com 19 empresas.

O regresso das duas empresas à 'primeira liga' da bolsa portuguesa foi decidido pela Euronext Lisboa, no âmbito da revisão anual do índice.

Desde 10 de fevereiro que o PSI20 integrava apenas 17 empresas, depois da saída do BPI, que na sequência da Oferta Pública de Aquisição (OPA) deixou de cumprir o requisito do capital disperso em bolsa, com o controlo de 84% pelo CaixaBank.

O PSI20 está sem as 20 cotadas desde o verão de 2014, altura em que saíram o BES e o ESFG - Espírito Santo Financial Group.

Na Europa, as principais bolsas estavam hoje em baixa, exceto a de Paris, no final de uma semana marcada pela primeira volta das presidenciais francesas e pela reunião do Banco Central Europeu (BCE), da qual resultou a manutenção da política monetária na zona euro.

Hoje, o Reino Unido publica a primeira estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, que se prevê que reflita uma desaceleração da economia devido ao aumento da inflação, e o Governo norte-americano dá a conhecer o primeiro cálculo sobre a evolução do PIB também nos primeiros três meses do ano.

Os mercados registaram fortes ganhos na passada segunda-feira sustentados pelo otimismo dos mercados perante a possibilidade do europeísta Emmanuel Macron ganhar a segunda volta das eleições presidenciais francesas.

Além de animados com a possibilidade de Emmanuel Macron vencer Marine Le Pen na segunda volta marcada para 07 de maio, os mercados festejaram o facto de a frente republicana se ter imposto contra a política de extrema-direita, ao aconselhar a votação a favor de Macron, o ex-ministro da Economia socialista que ganhou a primeira volta no domingo.

As últimas sondagens apontam para que na segunda volta Macron ganhe as eleições, com cerca de 60% dos votos, mas sublinham que Le Pen está a ganhar terreno.

Le Pen propõe a saída da França da zona euro e a realização de um referendo sobre o 'Frexit', saída da França da União Europeia.

Em Nova Iorque, a bolsa em Wall Street fechou na quinta-feira com o Dow Jones a subir 0,03% para 20.981,33 pontos, depois de em 01 de março ter terminado a subir para o atual máximo desde que foi criado em 1896, de 21.115,55 pontos.

A nível cambial, o euro abriu em alta no mercado de divisas de Frankfurt, a subir para 1,0866 dólares, contra 1,0865 na quarta-feira.

O barril de petróleo Brent, para entrega em junho, abriu hoje em alta, a cotar-se a 52,02 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 1,1% do que no encerramento da sessão anterior.

MC // JPS

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