"Ficámos muito preocupados com o anúncio quando chegou a proposta do Orçamento do Estado para 2017 [OE2017]", disse à agência Lusa a deputada do CDS-PP Vânia Dias da Silva, realçando que a agência de notícias tem que "ter condições de dignidade para trabalhar".

No dia em que recebeu as organizações representativas dos trabalhadores da Lusa, a deputada centrista adiantou que o grupo parlamentar do CDS-PP está a preparar uma pergunta à tutela sobre a razão do adiamento da assinatura do contrato de prestação de serviço noticioso e informativo entre a Lusa e o Estado para o triénio 2016-2018 e o corte de quase três milhões de euros.

"Vamos questionar o senhor ministro da Cultura, que parece alheado das questões da comunicação social, e perceber o que se passa com o contrato programa. Sabemos que estão a viver em duodécimos o que não é bom para ninguém", declarou, referindo que "é a primeira vez que se demora tanto tempo a assinar o contrato programa".

O Orçamento do Estado para 2017 prevê uma indemnização compensatória à Lusa de 13,240 milhões de euros, contra os 15,838 milhões de euros atribuídos em 2016.

Os trabalhadores da Lusa decidiram na segunda-feira, em plenário, realizar em novembro várias ações de protesto, através do qual pretendem também obter explicações para o adiamento da assinatura do contrato para o triénio 2016/2018, que continua por assinar.

JNM // ATR

Lusa/Fim

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.