"A expetativa é daquelas crianças ficarem quatro meses" para realizarem os tratamentos, afirmou à agência Lusa Luísa Ramos de Carvalho, que coordena com Filomena Almeida o processo de famílias que acolhem crianças guineenses, um projeto da Fundação João XXIII.

Para já, Luísa Ramos de Carvalho precisa de quatro famílias na zona de Coimbra para receberem o Sena, o Abubacar, o Neco e o Samba, que vão chegar brevemente a Portugal.

"Precisamos de famílias que assegurem a estadia e o acompanhamento aos tratamentos médicos", explicou Luísa Ramos de Carvalho.

A maioria daquelas crianças, com idade pré-escolar e escolar, são provenientes de famílias guineenses carenciadas e sem capacidade financeira para acompanhar os filhos e garantir ao mesmo tempo a sua estadia em Portugal.

"Temos mais crianças para vir para Coimbra, mas também precisamos de famílias voluntárias em Lisboa e no Porto", acrescentou.

As crianças guineenses com doença cardíaca são tratadas em Portugal no Hospital Pediátrico de Coimbra, no Hospital de São João no Porto e nos hospitais de Santa Clara e Santa Marta, em Lisboa.

A Rede Social de Acolhimento também aceita donativos de roupas, brinquedos e outros bens essenciais ao bem-estar das crianças.

As famílias interessadas em inscreverem-se como voluntárias para receber aquelas crianças podem contactar Luísa Ramos de Carvalho, através da sua página na rede social Facebook, ou enviar diretamente a sua candidatura através do endereço eletrónico: https://survs.com/survey/uaeeay5lbb.

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