"A Força Aérea irá corresponder a todas as missões e tarefas que lhe forem atribuídas", declarou à agência Lusa o porta-voz da Força Aérea, Manuel Costa, num comentário à decisão tomada no sábado em Conselho de Ministros de que a Força Aérea "ficará com a gestão e operação dos meios aéreos de combate aos incêndios florestais".

O porta-voz lembrou que ainda é desconhecida a forma como esta intenção ou medida vai ser operacionalizada, justificando assim não ter comentários adicionais a fazer.

O primeiro-ministro anunciou no sábado que, na prevenção e combate a incêndios, as Forças Armadas vão ter um papel reforçado no apoio de emergência, ao nível do patrulhamento, e caberá à Força Aérea a gestão e operação dos meios aéreos.

António Costa apontou estas medidas no final da reunião extraordinária do Conselho de Ministros, em São Bento, que durou mais de 11 horas, tendo ao seu lado o titular da pasta da Defesa Nacional, Azeredo Lopes.

Segundo o primeiro-ministro, haverá "um papel alargado" das Forças Armadas no que concerne "ao apoio militar de emergência ao nível do patrulhamento, nas ações de rescaldo, na parte logística, no auxílio junto das populações e, ainda, no que respeita às capacidades no apoio ao processo de decisão".

A gestão e operação, por parte da Força Aérea, abrangerá os meios próprios de que este ramo das Forças Armadas venha a dispor, mas, igualmente, "a gestão dos meios próprios do Estado e a gestão dos contratos de meios aéreos de combate aos incêndios", acrescentou o líder do executivo.

Este ano morreram mais de 100 pessoas na sequência dos incêndios florestais em Portugal, entre junho e este mês.

ARP (PMF) // ROC

Lusa/fim

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