Em comunicado, o hospital revelou que "18 doentes encontram-se no Serviço de Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Queimados do CHUC", sete dos quais na Unidade de Queimados - cinco a serem ventilados, com prognóstico reservado - e dois em situação estável.

Os outros 11 doentes estão na Cirurgia Plástica e encontram-se estáveis.

Neste Centro Hospitalar está ainda internado um doente no Serviço de Cirurgia, quatro doentes foram transferidos para Serviços do Polo HG do CHUC e dois doentes encontram-se ainda em observações no Serviço de Urgência A, acrescentou a unidade de saúde.

O CHUC anunciou, ainda, que "deram também entrada quatro crianças no Serviço de Urgência do Hospital Pediátrico - CHUC", uma das quais mantinha-se ventilada nos Cuidados Intensivos Pediátricos, outra está estável no Serviço de Urgência e duas tiveram alta entretanto.

No domingo, fontes hospitalar e governamental tinham informado que estavam hospitalizados 11 feridos em unidades de queimados de hospitais de Lisboa, Coimbra e Porto, em consequência do incêndio que deflagrou no sábado em Pedrógão Grande.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, disse no domingo à Lusa que nas unidades de queimados de hospitais de Lisboa estavam internados dois feridos em Santa Maria e um no São José, além de outros sete no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC).

Um bombeiro também deu entrada, na madrugada de domingo, no Hospital da Prelada, no Porto, "com queimaduras na face e nos membros superiores e inferiores", informou fonte oficial da unidade.

O ferido, oriundo de Castanheira de Pera, foi assistido no local e transportado para a unidade portuense devidamente estabilizado e apresentava, durante a tarde, "prognóstico reservado".

Seis dos feridos internados no CHUC estavam em estado grave, disse o presidente da unidade hospitalar, Fernando Regateiro, durante um balanço efetuado ao final da manhã de domingo.

O incêndio que deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal em Escalos Fundeiros, em Pedrógão Grande (distrito de Leiria), alastrou-se aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações ou deixando-as isoladas, e provou pelo menos 62 mortos, segundo o último balanço oficial.

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