No primeiro semestre de 2015, o lucro da empresa liderada por João Manso Neto tinha sido de 69 milhões de euros.

Segundo a EDP Renováveis (EDPR), o resultado líquido ajustado aumentou, no entanto, em 9% no período, para 78 milhões de euros (ajustado por eventos não recorrentes e diferenças cambiais).

As receitas por sua vez avançaram 15%, para os 889 milhões de euros entre janeiro e junho, "beneficiadas principalmente pelo aumento da capacidade em operação" e o pelo superior fator de utilização", que mitigaram o efeito negativo do menor preço de venda.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) aumentou 18%, para 648 milhões de euros.

Os resultados financeiros líquidos aumentaram em 30 milhões de euros no primeiro semestre, totalizando os 179 milhões de euros, sendo negativamente afetados por eventos não recorrentes relacionados principalmente "com o cancelamento antecipado e otimização de determinados 'project finances' na Europa".

Em junho, a EDP Renováreis geria uma carteira global de 9,7 GW (gigawatts), repartidos por 10 países, dos quais 9,4 GW consolidados integralmente e 356 MW consolidados pelo método de equivalência patrimonial (participações em Espanha e nos EUA).

Nos últimos 12 meses, a EDPR adicionou 581 MW (megawatts) à sua capacidade instalada, dos quais 299 MW nos EUA.

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