O prémio Femina de melhor romance francês foi atribuído a "Le garçon", do autor Marcus Malte, e o de melhor ensaio a "Charlotte Delbo, la vie retrouvée", de Ghislaine Dunant.

Valério Romão e Gonçalo M. Tavares eram finalistas na categoria de romance estrangeiro com as traduções para francês de "Autismo" e "Matteo perdeu o emprego", respetivamente.

O júri acabou por escolher a tradução de "Les vies de papiers", de Rabih Alameddine, 57 anos, escritor e pintor libanês radicado nos Estados Unidos.

"Autismo", primeira obra de Valério Romão, foi editada em 2012 pela abysmo e traduzida para francês por Elisabeth Monteiro Rodrigues. O romance faz parte da trilogia "Paternidades Falhadas", que também inclui "O da Joana", inédito em França.

"Matteo perdeu o emprego", de Gonçalo M. Tavares, foi publicado em 2010 pela Porto Editora e a tradução francesa foi feita por Dominique Nédellec.

Gonçalo M. Tavares foi finalista do prémio Femina em 2010 com "Aprender a Rezar na Era da Técnica".

O prémio Femina tem mais de cem anos, mas, em 1985, passou a distinguir romances estrangeiros. Vergílio Ferreira venceu o prémio em 1990, com "Manhã submersa".

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