Mais de mil pacientes diagnosticados com cancro participaram na investigação conduzida na universidade Johns Hopkins, em Baltimore, para se chegar ao CancerSEEK, que procura mutações em 16 genes ligados a diferentes tipos de cancro e identifica determinadas proteínas a circular na corrente sanguínea associadas a cancros.

Com experiências realizadas também em 850 pessoas sãs, o novo método de diagnóstico foi eficaz a detetar os casos de cancros do ovário, fígado, estômago, pâncreas, esófago, colorrectal, pulmão e mama.

Nas 1.005 amostras de sangue recolhidas dos pacientes com cancro, a taxa de deteção variou entre 33 e 98%, dependendo do tipo.

Nos cancros dos ovários, fígado, estômago, pâncreas e esófago, que são os mais difíceis de detetar, o teste funcionou em 69% dos casos.

O objetivo último da equipa é detetar os cancros antes mesmo de haver sintomas.

De acordo com os investigadores, "é muito baixa" a probabilidade de haver falsos positivos com este teste.

A equipa já pediu a patente do teste, que acredita poder ser colocado no mercado por cerca de 400 euros

APN // PMC

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