O Museu Landowski, em Boulogne-Billancourt, perto de Paris, concentra 60 esculturas, cinco pinturas e dez desenhos do artista "agregados à categoria do classicismo", mas que, paradoxalmente, ambicionavam ser considerados modernos, sublinha Gabrielle Soullier de Roincé, a cargo da conservação das obras exibidas.

Muitas das 414 obras, incluindo esboços feitos pelos seus herdeiros em Boulogne-Billancourt, datados da década de 1980, foram oferecidos ao museu parisiense, em homenagem a Landowski, a quem foi atribuído o Prémio de Roma em 1900. O prémio trata-se de uma bolsa de estudos, financiada pelo governo francês e destinada a estudantes de artes, criada no século XVII, aquando do reinado de Luís XIV.

Depois desta distinção, o escultor foi prolífico, especialmente na execução de pequenas estatuetas, cujas vendas lhe permitiram financiar projetos de maior envergadura.

Em 1906, o admirador de Michelangelo instala-se em Boulogne-Billancourt e começa a trabalhar em oficinas, onde faz experiências com materiais diversos - bronze, gesso, mármore e granito - que depressa o levam a receber encomendas internacionais.

Destas, destacam-se a obra do Cristo Redentor, conhecida mundialmente, assim como a estátua do primeiro presidente da República da China, Sun Yat-sen, flanqueado por baixos-relevos com "livros de texto chineses para ilustrar a vida" do líder revolucionário, segundo Elisabeth Caillet, neta de Landowski e curadora do museu.

E m França, o repertório do escultor inclui múltiplos trabalhos como o monumento aos mortos do Trocadéro, localizado no 16.º 'arrondissement' da capital, e a estátua de Sainte-Geneviéve, na ponte do Tournelle, na zona da Catedral de Notre Dame.

JZF/TDI // TDI

Lusa/fim

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