Durante o julgamento, iniciado a 10 de fevereiro e que decorreu em Matosinhos, o arguido de 42 anos confessou os homicídios e disse "não conseguir entender como fez aquilo que fez", explicando que para "ganhar coragem" bebeu meia garrafa de uísque antes de cometer os crimes.

As quatro mortes ocorreram na sequência de "conflitos com a posse de terrenos e o recebimento das respetivas rendas" entre o alegado homicida e uma das vítimas, segundo a acusação do processo.

Os conflitos arrasavam-se "há algum tempo" entre o suspeito, a sua ex-companheira e familiares desta, nomeadamente o ex-sogro.

O arguido está em prisão preventiva desde o dia 29 de abril de 2015 - data em que foi detido na A3, em Valença, a dois quilómetros da fronteira espanhola, depois de se despistar.

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