"Levámos a plenário umas ideias apresentadas pela administração e estão criadas as condições para uma possível assinatura, a qual depende também do plenário de amanhã [sexta-feira] da Soflusa", afirmou à agência Lusa Carlos Costa, da Fectrans - Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações.

O sindicalista explicou que, na sequência dos resultados do plenário dos trabalhadores da Soflusa, marcado para sexta-feira, entre as 13:55 e as 15:55, com paralisação de atividade, podem existir condições para uma "reunião com a administração" no sentido da evolução das negociações.

O representante sindical escusou-se a revelar as condições apresentadas pela administração das duas empresas que asseguram as ligações no rio Tejo, por ainda estar "dependente do plenário da Soflusa".

No entanto, Carlos Costa admitiu que essas condições resultam, "principalmente, das questões do estado da frota, que está degradante, e do chumbo por parte do Ministério das Finanças do acordo assinado no ano passado", embora os trabalhadores também reclamem a reavaliação do acordo de dezembro passado.

O plenário da Transtejo decorreu entre as 14:30 e as 16:30, terminado uma hora antes do previsto, tendo a operação entre as duas margens do rio sido retomada "a partir dessa altura", revelou o responsável da Fectrans.

A Transtejo é a empresa responsável pelas ligações do Seixal, Montijo, Cacilhas e Trafaria/Porto Brandão com Lisboa, enquanto a Soflusa faz a ligação entre o Barreiro e Lisboa.

LYFS (AYL) // MLS

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