Numa comunicação à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo indica que o resultado líquido desceu de 141,9 para 134,3 milhões de euros na comparação homóloga dos três primeiros trimestres.

O valor global de vendas atingiu os 376,8 milhões de euros, menos 4,4% do que no trimestre anterior (-4,1% face ao período homólogo), refletindo, segundo a empresa, um "abrandamento do negócio de papel".

Na comparação homóloga, o grupo aponta um "desempenho operacional positivo, com crescimento dos volumes de vendas de papel (+2%), de pasta (+9%) e de 'tissue' (+27%)", o que permitiu "atenuar a evolução negativa dos preços de pasta e papel".

O volume de negócios foi "penalizado pelo decréscimo de vendas de energia resultante da aplicação das novas tarifas e consequente passagem para autoconsumo tal como já anunciado anteriormente (- 51,2 milhões de euros no volume de negócios)", acrescenta.

Apesar de o resultado líquido ter recuado, o grupo The Navigator Company sublinha que voltou a registar "um recorde de vendas de papel em volume e em valor, atingindo 1.156 mil toneladas e 890 milhões de euros".

O EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) cresceu 2,6%, para 301,5 milhões de euros, e a margem EBITDA/Vendas subiu para 26,1%, indica a nota enviada ao mercado.

O grupo refere ainda que a reestruturação do endividamento "permite uma melhoria significativa dos resultados financeiros".

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