"Não foi feito nenhum contacto para nenhum outro hospital porque o doente não devia ser transferido", declarou Teresa Sustelo na comissão parlamentar de saúde.

O caso de David Duarte, que morreu na madrugada de 14 de dezembro após ter dado entrada no São José com um aneurisma roto, está hoje a ser apreciado na comissão parlamentar de saúde.

Teresa Sustelo, que pôs o lugar à disposição na sequência deste caso, vincou que "as 'guidelines' internacionais mandavam que o doente" fosse intervencionado num período de 72 horas: "foi este naturalmente o raciocínio que o médico fez".

Alegou ainda que as mesmas diretrizes recomendam que o doente estivesse estabilizado, correndo risco acrescido no caso de uma transferência de unidade.

A ainda responsável do São José relatou que David Duarte "teve um agravamento rapidíssimo do seu estado neurológico e entrou em morte cerebral", indicando que tal ocorre "numa percentagem de casos" e que não chegou "ao tempo janela das 'guidelines'".

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Lusa/fim