"Em Angola, (as eleições) nunca foram limpas e decentes. E estas (as eleições gerais de 23 de agosto) continuam no mesmo modelo, não há observação eleitoral internacional, não há cadernos eleitorais decentes, não há presença dos partidos de oposição nas estruturas da direção do processo eleitoral", acusou João Soares, que participou em várias missões internacionais, inclusivamente em África, para acompanhar votações.

No dia 23, "não vai haver controlo dos votos, em lado nenhum, nunca houve e vai continuar a não haver", acusa João Soares, que foi próximo da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA), segundo partido mais votado e uma das partes na guerra civil que dividiu o país durante mais de 20 anos.