De acordo com a informação divulgada pelo INE referente a fluxos de energia, "entre 2000 e 2015, a utilização doméstica de energia decresceu 11,1%, apesar do aumento em volume do Produto Interno Bruto (PIB) em 3,0%".

"Em consequência, verificou-se uma redução de 13,7% na intensidade energética implícita no PIB", aponta o instituto.

Neste período, houve, assim, uma "redução do consumo final de produtos energéticos pelas famílias", de 14,9%, assinala o INE, observando que também a utilização energética 'per capita' das famílias desceu 15,4%.

O organismo nota que a variação foi "acompanhada de uma diversificação das fontes de abastecimento energético".

Entre 2000 e 2004, os transportes representavam quase metade (49,3%) da utilização energética, sendo seguidos do uso da energia para a climatização (35%) -- aquecimento, ambiente, ar condicionado e água quente -- e para a cozinha, iluminação, eletrodomésticos e outros fins, correspondente a 15,7% do total.

Já entre 2011 e 2015, a utilização energética em transportes teve um peso menor (46%), apesar de continuar a prevalecer sobre outros usos como a climatização (32,7%) e outros (21,3%).

O INE destaca ainda que, no que toca ao tipo, a percentagem de recursos de origem renovável aumentou de 17,8% entre 2000 e 2004, para 34,6% entre 2011 e 2015.

De 2000 a 2015, houve aumento significativo das exportações de energia, na ordem dos 254%, "sobretudo decorrente dos investimentos no sistema refinador, bem como uma redução da dependência energética face ao exterior".

Esta dependência era, em média, de 84,7% no quinquénio 2000 a 2004 e passou para 73,9% no quinquénio 2011 a 2015.

ANE// ATR

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