O segundo período do ano letivo arranca hoje, mas muitos alunos poderão não regressar ainda às aulas devido à realização de greves de professores, que se prolongam durante todo o mês de janeiro.
As turmas do próximo ano letivo têm praticamente todos os professores atribuídos, anunciou hoje o ministro da Educação, que apontou a disciplina de Informática como a mais problemática.
As escolas podem renovar os contratos com os professores chamados no ano letivo passado para horários incompletos e o processo para preencher lugares vazios será agora mais rápido.
Sindicatos de professores pediram hoje que o Ministério da Educação permita às escolas completar também os horários já ocupados, à semelhança daqueles que vão agora a concurso, para evitar situações de desigualdade entre os docentes.
O segundo período do calendário escolar termina esta sexta-feira e a Fenprof calcula que 28 mil alunos ainda não tenham todos os professores. A situação é mais grave em Lisboa e Setúbal, mas afeta mais distritos.
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, afirmou hoje que as aulas vão ser retomadas a 10 de janeiro, afastando a hipótese de serem adiadas devido ao aumento de casos de covid-19.
A falta de professores também já está a pressionar os colégios. Entre as disciplinas mais críticas estão a matemática, físico química, informática e inglês. Por essa razão, a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) vai pedir uma reunião urgente ao Ministério da Educa
A maioria dos professores duvida que todos os alunos consigam recuperar as aprendizagens perdidas devido à pandemia de covid-19 que obrigou ao ensino a distância, revela um estudo do Centro de Economia da Educação da Nova SBE.
O ano letivo 2019/2020 ficou marcado por menos alunos inscritos em todos os graus de ensino, pelo aumento da taxa de escolarização e pela diminuição de "chumbos" e desistências, revelam estatísticas oficiais hoje divulgadas.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, defendeu hoje a gratuitidade das fichas de exercícios para todos os alunos do ensino obrigatório, à semelhança dos manuais escolares, como forma de “valorização da escola pública”.
O executivo pretende alterar o modo como os professores evoluem na carreira. De acordo com a secretária de Estado da Educação, Inês Ramires, a intenção é que, após completar três anos de contratos a tempo inteiro, os docentes entrem de forma direta no quadro da escola.
Mais de dois meses a percorrer os silenciosos corredores da escola, o funcionário Leonel Melo animou-se quando viu chegar os alunos mais velhos do agrupamento que hoje retomaram o ensino presencial.
A Federação Nacional da Educação (FNE) pediu hoje que o regresso às aulas aconteça apenas quando as autoridades de saúde o aconselharem e de forma prudente, com um reforço de medidas contra a pandemia da covid-19.
Os alunos do 1.º ao 12.º ano retomam hoje as atividades letivas, mas longe das escolas, regressando das férias antecipadas para o já conhecido ensino a distância que marcou o final do ano letivo passado.
Os encarregados de educação, ansiosos e expectantes com o regresso dos filhos ao ensino a distância, esperam que este regime dure o menor tempo possível e que os alunos possam voltar à escola rapidamente.
Os professores com filhos menores queixam-se de falta de apoio para conseguirem dar aulas ‘online’ a partir de casa, alertou hoje um sindicato de educação, estimando que a situação vá afetar milhares de alunos.
O Sindicato Nacional do Ensino Superior manifestou-se hoje preocupado com a contratação dos professores do novo curso de Medicina na Universidade Católica, alertando para a necessidade de um corpo docente próprio que diz não estar acautelada na proposta.
O Presidente da República defendeu hoje que a sociedade portuguesa deve ser esclarecida o quanto antes sobre as regras sanitárias para o próximo ano letivo, que não podem ser consideradas apenas para "meia dúzia de eleitos" perceberem.
A poucos dias do início de setembro, vários países da Europa prepararam o regresso presencial às escolas, mas as autoridades admitem estar preocupadas com uma segunda vaga de covid-19, que tem estado a afetar mais jovens.
As faculdade da Universidade Católica Portuguesa do Porto vão implementar, no próximo ano letivo, um modelo de aulas em regime combinado com o intuito de “explorar o que melhor existe” no ensino presencial e ‘online”, foi hoje anunciado.
O ano letivo termina hoje, com o final do 3.º período, depois de mais de três meses de ensino à distância, em que a maioria dos alunos e professores estiveram ligados ‘online’.
O inquérito da Fenprof sobre faltas de alunos nas aulas presenciais coincide com os dados hoje divulgados pelo Governo, que indicam 10% de ausências na primeira semana de reabertura das escolas no 11.º e no 12.º ano.
Nove em cada dez alunos do ensino secundário regressaram esta semana às escolas para ter aulas presenciais assim como esteve presente a “quase a totalidade” dos professores previstos, segundo dados do Ministério da Educação.