O défice orçamental em contas públicas totalizou 2.624 milhões de euros até julho, uma melhoria de 1.110 milhões de euros em comparação com o período homólogo, divulgou esta segunda-feira o Ministério das Finanças.
O défice orçamental em contas públicas totalizou 2.616 milhões de euros no primeiro semestre, menos 406 milhões de euros, em comparação com o período homólogo, divulgou hoje o Ministério das Finanças.
Os números da economia e das contas públicas portuguesas têm sido favoráveis nos últimos anos, com o PIB a crescer e o défice a descer, mas os credores internacionais continuam a exigir mais reformas e consolidação orçamental.
O défice deve ter ficado em 1% do PIB no primeiro trimestre, uma melhoria face ao mesmo período de 2017, mas acima da previsão do Governo para o conjunto de 2018, estima a UTAO.
A OCDE está ligeiramente menos otimista do que o Governo quanto ao crescimento económico, esperando que o PIB avance 2,2%, mas antevê que a meta do défice seja alcançável este ano e o próximo.
O presidente do PSD, Rui Rio, considerou hoje uma “má notícia” as previsões de primavera da Comissão Europeia para Portugal relativamente ao défice, defendendo que este deveria baixar um pouco todos os anos.
O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de fazer do défice "uma questão de ditadura", contestando a meta inscrita no Programa de Estabilidade, e criticou os acordos assinados "com pompa espalhafatosa" entre executivo e PSD.
O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, defendeu hoje, em Lisboa, que a redução do défice é a garantia da estabilidade, apesar de sublinhar que Portugal permanece num processo de consolidação fiscal.
O défice global das administrações públicas foi de 377 milhões de euros até março, uma melhoria de 14 milhões face ao mesmo período do ano passado, divulgou hoje as Finanças num comunicado que antecede a síntese de execução orçamental.
O diretor adjunto do departamento de Assuntos Fiscais do Fundo Monetário Internacional (FMI) desvalorizou hoje à Lusa a divergência entre o Fundo e o Governo português sobre as previsões para a evolução do défice orçamental.
O FMI estima um défice de 1% do PIB este ano em Portugal e que o saldo se mantenha negativo até 2023, ao contrário do Governo português, que prevê apresentar um défice perto de zero já em 2019.
O primeiro-ministro disse hoje não existir uma escolha alternativa entre a saúde e o défice, defendeu a necessidade de ser mantida a política de equilíbrio e elogiou o ministro da Saúde pela forma como tem gerido o seu ministério.
O secretário-geral do PCP considerou hoje que o problema de fundo do Programa de Estabilidade “é o colete de forças” que a União Europeia coloca a Portugal, mais do que “a questão das décimas” do défice.
A líder do BE, Catarina Martins, avisou hoje o ministro das Finanças para o risco de estar a reeditar os erros dos antecessores do Governo PSD/CDS-PP, ao ir além das metas do défice fixadas com as entidades europeias.
O Governo reviu em baixa a meta do défice deste ano para 0,7% do PIB, segundo o Programa de Estabilidade 2018-2022 entregue hoje ao parlamento, apesar de o BE exigir a manutenção da meta acordada no orçamento.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, acusou hoje o Governo de ser "mais papista que o papa" no cumprimento do défice e instou-o a aproveitar a situação orçamental para resolver os problemas urgentes do povo e do país.
O défice comercial dos Estados Unidos subiu em fevereiro, pelo sexto mês consecutivo, e atingiu o nível mais elevado desde outubro de 2008, anunciou hoje o Departamento do Comércio.
O presidente do PSD, Rui Rio, exigiu hoje ao Governo que o défice em 2018 seja inferior a 0,9% e apelou a um programa de racionalização da despesa pública que permita começar a fazer “reduções pequeninas” da carga fiscal.
A Madeira contribuiu para que Portugal conseguisse cumprir as metas orçamentais estabelecidas pela União Europeia e saísse do Procedimento dos Défices Excessivos, declarou hoje o vice-presidente do Governo Regional.
O ministro das Finanças disse hoje que o défice de 0,9% do PIB em 2017, isto sem incluir a recapitalização da CGD, foi conseguido sem cortes de despesa, destacando a redução conseguida no pagamento dos juros da dívida pública.
O Conselho de Finanças Públicas (CFP) estima um défice de 1%, em 2017, e de 0,7%, em 2018, abaixo dos previstos pelo Governo, assumindo que, com as políticas em vigor, Portugal terá um saldo orçamental positivo já em 2020.
O vice-presidente da Comissão Europeia Valdis Dombrovskis disse hoje que, mesmo que a recapitalização da CGD aumente o défice de 2017 para mais de 3% do PIB, Portugal não deverá regressar ao Procedimento por Défice Excessivo.
O líder comunista, Jerónimo de Sousa, condenou hoje a falta de investimento público em geral protagonizada pelo Governo, acusando-o de estar "amarrado" aos compromissos com a União Europeia (UE) como o défice ou a "redução inexpressiva da dívida".
A dívida pública recuou no terceiro trimestre de 2017 na zona euro (88,1%) e na UE (82,5%), com Portugal a manter a terceira maior entre os Estados-membros (130,8% do PIB), apesar de ter baixado, segundo o Eurostat.