Mais de 48,2 milhões de pessoas sofrem de fome severa na África Oriental, onde as necessidades humanitárias se agravaram no último ano devido a fenómenos climáticos, conflitos, surtos de doenças ou crises económicas, alertou hoje a ONU.
O Instituto Fome Zero (IFZ) indicou hoje que o número pessoas em segurança alimentar grave no Brasil caiu de 33 milhões em 2022 para 20 milhões em 2023.
Um hospital de Gaza registou a morte de uma décima criança como tendo morrido de fome, informou a ONU na sexta-feira, alertando que “o número real provavelmente será mais elevado”.
A subnutrição no mundo tem aumentado desde 2017, com o número de pessoas subnutridas a subir de 572 milhões para 735 milhões, sendo mais elevada e persistente na África subsariana e sul asiático, revela um índice global de 2023.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, apelou hoje à criação de impostos internacionais sobre transações financeiras, bilhetes de avião e transportes marítimos para financiar a luta contra as alterações climáticas e a pobreza.
O ONU advertiu que a situação de insegurança alimentar deverá aumentar em 18 pontos críticos, envolvendo 22 países, a maioria em África, Médio Oriente e América Latina, durante o período de previsão de junho a novembro de 2023.
A insegurança alimentar agravou-se em 2022, com 258 milhões de pessoas em 58 países a necessitar de ajuda de emergência, contra 193 milhões no ano anterior, alertaram hoje várias agências da ONU.
Um relatório elaborado por várias agências da ONU sobre o panorama da segurança alimentar na América Latina e Caraíbas apontou a Venezuela como o país da América do Sul com o maior número de pessoas a passar fome.
O medo de não ter que comer e um teto para dormir leva cada vez mais imigrantes lusófonos a procurar ajuda nas associações, que já cerram fileiras para ajudar estas comunidades e principalmente os mais vulneráveis, como os doentes.
Os Bancos Alimentares contra a Fome recolheram 2.086 toneladas de alimentos, durante o fim de semana em que decorreu a campanha nacional, anunciou hoje a organização.
O risco de fome em África, especialmente nos países subsarianos, é "maior do que nunca", advertiu o novo diretor-geral da Organização Internacional do Trabalho, Gilbert Houngbo, que renunciou hoje ao cargo de presidente do Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola.
O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) apelou hoje à comunidade internacional para que evite que 2022 seja mais um ano recorde de fome, perante "uma crise alimentar mundial sem precedentes".
A cada quatro segundos morre uma pessoa de fome, denunciaram hoje mais de 200 organizações não-governamentais, pedindo aos líderes mundiais reunidos na 76.ª Assembleia Geral da ONU que "adotem ações que travem a crise".
A Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) alertou hoje que mais de 22 milhões de pessoas vão ficar sem alimentos no Corno de África e avisou que a situação deve piorar em 2023.
O número de pessoas afetadas pela fome a nível mundial aumentou em 150 milhões durante a pandemia de covid-19, para cerca de 828 milhões de pessoas, alertaram hoje várias agências da ONU.
O número de pessoas a passar fome no Brasil quase dobrou entre 2020 e 2022, passando de 19 milhões para 33,1 milhões em abril, refere um levantamento da rede brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional.
A agência alemã de ajuda humanitária Welthungerhilfe alerta para uma crise de fome que se avizinha em todo o mundo e diz que o aumento sem precedentes do preço dos alimentos vai agravar a situação.
O ministro italiano dos negócios estrangeiros, Luigi di Maio, disse hoje que começou "a guerra mundial do pão", com o bloqueio de cereais na Ucrânia e o consequente "risco de novos conflitos em África".
O Papa Francisco pediu hoje que "o trigo, um alimento básico, não seja usado como arma de guerra" e expressou a sua preocupação com o bloqueio das exportações deste cereal, importante na alimentação dos países mais pobres.
A UNICEF alertou hoje que quase metade das 3,2 milhões de crianças ucranianas que permanecem no país estão em risco de não ter comida e água suficiente, salientando que Mariupol e Kherson são as cidades mais carenciadas.
Onze Organizações Não-Governamentais (ONG) alertaram hoje para a catástrofe alimentar que se avizinha na África Ocidental, com 27 milhões de pessoas a passar fome, a que se poderão juntar mais 11 milhões nos próximos três meses.
Um estudo sobre a malária apresentou o mundo em desenvolvimento à portuguesa Andreia Fausto que trabalhou na luta contra a fome em países como Moçambique, Maláui, Sudão ou Guatemala, onde conheceu uma realidade da ajuda humanitária bem diferente dos livros.
As Nações Unidas e a OCDE alertaram hoje que a meta de erradicar a fome no mundo até 2030, um dos grandes objetivos de desenvolvimento sustentável fixados pela ONU, dificilmente será atingida devido aos efeitos da atual pandemia.