A romancista russa Ludmila Ulitskaya, crítica da invasão da Ucrânia pela Rússia e exilada na Alemanha, foi hoje classificada como "agente do estrangeiro" pelas autoridades russas, num sinal da repressão que afeta também os artistas.
Ao som da célebre música de Frank Sinatra "My Way", Alexei Navalny foi hoje enterrado numa cerimónia em Moscovo, perante milhares de russos que desafiaram ameaças de detenção e comprovaram a popularidade do opositor de Vladimir Putin.
O opositor russo Alexei Navalny, que morreu em 16 de fevereiro numa prisão do Ártico, foi sepultado hoje no cemitério de Borissovo, em Moscovo, rodeado de familiares e amigos.
O Kremlin qualificou hoje de "extremamente irresponsáveis" as declarações do secretário de Estado norte-americano, Lloyd Austin, que antecipou que a NATO será arrastada para um conflito com a Rússia, se a Ucrânia não resistir.
Centenas de russos compareceram esta sexta-feira na igreja de Moscovo, onde se realiza o funeral do opositor Alexei Navalny, sob rigorosas medidas de segurança.
Cerca de 200 pessoas apoiantes de Alexei Navalny estão hoje de manhã junto à igreja onde o corpo do opositor russo vai estar, antes de ser sepultado num cemitério de Moscovo, constatou a agência France Presse.
A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã defendeu hoje que os recentes acontecimentos na Moldávia apresentam semelhanças com o que aconteceu na Ucrânia durante a fase inicial do conflito, quando Moscovo anexou a península da Crimeia.
O presidente do comité militar da União Europeia (UE), general Robert Brieger, rejeitou hoje a hipótese de envio de tropas europeias para a Ucrânia, afastando igualmente a necessidade de os estados-membros investirem em armas nucleares no contexto atual.
Perto de 20 mil quilómetros quadrados na Ucrânia foram desminados no último ano graças aos esforços das Forças Armadas e de funcionários do Estado, anunciaram hoje as autoridades ucranianas.
O Presidente de França, Emmanuel Macron, garantiu hoje que as declarações feitas na segunda-feira sobre um possível envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não foram fortuitas, assegurando que "cada palavra" sobre o tema é "pensada e medida".
A equipa do opositor russo Alexei Navalny disse hoje que os serviços funerários se recusaram a levar o seu corpo para a igreja em Moscovo onde está prevista a realização do funeral na sexta-feira.
A primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, considerou hoje que as declarações do Presidente francês sobre a possibilidade de enviar tropas para a Ucrânia são "um sinal" para a Rússia de que os parceiros de Kiev "não descartam nada".
As autoridades da Transnístria, região separatista pró-Rússia da Moldávia, pediram, nesta quarta-feira, a "proteção" da Rússia contra uma suposta "pressão" exercida pelo governo moldavo, acentuando a tensão em uma região já afetada pela invasão russa da Ucrânia.
O primeiro-ministro belga, Alexander De Croo, anunciou hoje um financiamento de 200 milhões de euros para a iniciativa liderada pela Chéquia de compra e entrega munições para a Ucrânia com urgência.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, manifestou hoje o seu apoio "em princípio" ao plano de paz de dez pontos apresentado em 2022 pelo homólogo ucraniano Volodymyr Zelensky, que prevê uma retirada incondicional da Rússia, mas pediu "mais diplomacia".
O funeral de Alexei Navalny vai realizar-se em Moscovo na sexta-feira, anunciou a equipa do dissidente russo, que morreu numa prisão no Ártico em 16 de fevereiro.
A organização Human Rights Watch (HRW) apelidou hoje de "farsa kafkiana" o processo judicial que culminou com a condenação à prisão do opositor Oleg Orlov, ativista dos direitos humanos na Rússia, por criticar a invasão à Ucrânia.
Porta-voz de Alexei Navalny revelou que estão a encontrar dificuldades para encontrar um local na Rússia onde as pessoas se possam despedir do líder da oposição, que morreu na prisão.
O porta-voz do Kremlin disse hoje que o envio de tropas para a Ucrânia "não seria do interesse do Ocidente", em resposta às declarações do Presidente francês, que admitiu o envio de forças para o país.
O opositor Oleg Orlov, ativista dos direitos humanos na Rússia, foi condenado hoje a dois anos e meio de prisão por um tribunal de Moscovo por criticar a invasão da Ucrânia.
A Rússia afirmou nesta terça-feira que impediu um ataque com gás tóxico, que segundo Moscovo foi preparado pelos serviços especiais ucranianos, na região de Zaporizhzhia, sul da Ucrânia, parcialmente controlada pelas tropas russas.
O primeiro-ministro da França, Gabriel Attal, não excluiu hoje a possibilidade de enviar tropas para combater a invasão russa da Ucrânia, tal como tinha feito o Presidente francês, Emmanuel Macron, na segunda-feira.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou hoje que os líderes internacionais, incluindo da União Europeia (UE), devem preparar-se "para que a Rússia ataque", devendo por isso "fazer mais" para apoiar a Ucrânia, de forma a que ganhe a guerra.
O Ministério Público russo pediu hoje dois anos e 11 meses de prisão para Oleg Orlov, um dos líderes da organização de direitos humanos Memorial, galardoado com o Prémio Nobel da Paz em 2022, por "desacreditar o exército".