Estas aplicações permitem partilhar com os turistas informações sobre os locais onde se encontram elefantes, leões, leopardos e outros animais. Os utilizadores das aplicações conduzem depois rapidamente até aos locais referidos para encontrá-los. Hapiloe Sello, executivo de turismo dos Parques Nacionais da África do Sul, disse que estas aplicações "implicam um aumento no índice de ilegalidade nos parques, incluindo velocidade, congestionamento e atropelamento de animais por turistas que se apressam e se amontoam para vê-los".

Explicou ainda que está a ser estudada a forma de restringir o uso das aplicações, criticadas por "causarem uma sensação de excitação nos visitantes que os leva a quebrar as regras". Hapiloe Sello também assinalou que dezenas de turistas se queixaram de as aplicações arruinarem a experiência de explorar os parques e procurar os animais selvagens que vivem sem ser perturbados entre a vegetação.

O parque Kruger, delimitado pelo Zimbabué e por Moçambique, é casa de aproximadamente 1 500 leões, 2 500 búfalos, 1 000 leopardos e 5 000 rinocerontes, além de girafas, zebras e antílopes. Todos os anos, os caçadores matam centenas de rinocerontes no parque pelo suposto valor medicinal de seus chifres. 

Veja o vídeo "Operações plásticas fazem com que rinocerontes voltem a ter chifres". Nota: o vídeo tem imagens que podem chocar algumas sensibilidades.

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