Desta forma, evita-se o segundo impacto - aquele que o peão sofre quando, depois de atingido pelo carro, cai na superfície da estrada ou bate em outros veículos, e que é muitas vezes a causa das lesões mais graves. No fundo, é uma espécie de papel para apanhar moscas, mas que aqui tem por objetivo proteger os seres humanos

A patente foi atribuída no dia 17 de maio e a tecnologia destina-se especificamente aos carros sem condutor, embora possa ser usada por outros veículos. "A camada adesiva que reveste a frente do veículo é activada no momento do contacto e adere ao peão de forma quase instantânea", explica a patente, citada pelo The Guardian. "Esta acção instantânea ou quase instantânea pode ajudar a deter a movimentação do peão, que será levado na parte da frente do veículo até que o condutor (ou o próprio veículo, no caso de veículos autónomos) reaja ao incidente e accione os travões." E continua: "Desta forma, tanto o veículo como o peão farão uma paragem mais gradual do que se o peão saltar depois do embate no veículo."

Para evitar que outros objectos, lixo ou mesmo insectos fiquem presos ao adesivo, este é revestido por uma camada exterior, que se parte imediatamente em caso de colisão com o peão.