Seis investigadores da Universidade Tecnológica de Toyohashi, no centro do Japão, estudaram as ondas cerebrais que se registam no cérebro quando uma pessoa recorda as sílabas antes de falar, usando um capacete com 64 elétrodos para estudar as emissões cerebrais.

O diretor do projeto, Tsuneo Nitta, afirmou que conseguiram criar padrões de ondas cerebrais e identificar sílabas com 60 por cento de precisão.

A tecnologia poderá ajudar pessoas com problemas como a miastenia, uma doença crónica que causa debilidade e fraqueza muscular, a interagir com uma espécie de telefone inteligente que consiga, de certa forma, ler a sua mente.

Agora, o desafio dos cientistas na criação de um processador de texto ativado pelo pensamento é aumentar a precisão do reconhecimento das sílabas e ultrapassar obstáculos como a variação nas ondas cerebrais de cada pessoa.