Com o fim da sonda acabou também a missão Cassini-Huygens, que, ao longo dos últimos 20 anos, recolheu dados tão importantes como a possibilidade de as luas de Saturno, Encélado e Titã, puderem ser habitáveis.

Foi esse um dos motivos que levou a NASA a tomar a decisão de destruir a sonda antes de perder o seu controlo a partir da Terra e assim evitar uma possível colisão com uma das luas e poder comprometer futuras investigações.

“A nossa nave entrou na atmosfera de Saturno e recebemos a sua última transmissão”, anunciou a NASA através da rede Twitter.

Lançada a 15 de outubro de 1997 em conjunto com a sonda Huygens, que se converteu no primeiro artefacto construído pelo homem que pousou na lua de outro planeta, a Cassini recolheu tantos dados durante a sua missão que os especialistas estimam que vão ser precisas décadas para os analisar na totalidade.

Desde que a sonda Cassini entrou na órbita de Saturno, a 30 de junho de 2004, a NASA estendeu a sua missão por duas vezes, até que a escassez de combustível levou os diretores do projeto a ter de optar por uma solução.

A opção escolhida foi destruir a Cassini, para preservar as luas Encélado e Titã mas também para aproveitar a oportunidade única de obter dados da descida da sonda para a superfície de Saturno.

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