Segundo os promotores do projeto, este visa “colmatar uma lacuna na oferta de formação técnica que existe na Língua Portuguesa, permitindo o acesso a informação especializada e generalista a quem a procura, por razões profissionais ou pessoais, e que está ora deslocado dos grandes centros urbanos, em locais onde há escassa oferta de cursos presenciais, ora tem um estilo de vida não compatível com a realização de formações em horários rígidos”.

“A escola resulta de um longo período de produção de conteúdos desde 2008, ano em que se lançou a revista Portugal Gemas que, a partir de 2010, passou a ser uma popular página de gemologia e pedras preciosas em português”, adiantam.

A dirigir o projeto da Portugal Gemas Academy está o gemólogo Rui Galopim de Carvalho, com mais de 20 anos de experiência em formação profissional nesta área e apresentado como “uma reconhecida autoridade na matéria a nível mundial”.

A nova escola entra em atividade na quarta-feira e é apresentada publicamente dois dias depois durante a Portojóia - Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, que decorre de 28 de setembro a 01 de outubro na Exponor, em Matosinhos, no Porto.

Segundo adianta a organização, o curso ‘online’ inaugural da escola será sobre ‘Certificados de Diamante’, um tema “de enorme relevo na atualidade em virtude de estes documentos se constituírem como suporte na compra e na venda de diamantes e de joalharia com diamantes de elevado valor diferenciado”.

Isto, salienta, num contexto em que a procura destes certificados “tem aumentado em face da crescente presença de diamantes sintéticos nos mercados internacionais”.

Apresentando-se como “a maior feira do setor em Portugal”, a Portojóia terá como tema da edição de 2017 ‘Jewels tell stories’ (As joias contam histórias), propondo aos visitantes profissionais atividades como um encontro de ‘bloggers’ e ‘workshops’ intitulados “A história das marcas e contrastes”, “O profissional da joalharia, ourivesaria e relojoaria do futuro – ‘social selling’”, “Alerta: diamantes sintéticos” e “Breve história da joalharia contemporânea em Portugal”.

Pela segunda vez será atribuído o prémio ‘Best of’, que reconhece os melhores do setor da joalharia nas categorias “Designer Revelação”, “Melhor Inovação (Técnica e Materiais)”, “Melhor Montra em Loja e em Feira”, “Melhor ‘Stand’”, “Melhor Loja Física”, “Melhor Loja ‘Online’” e “Prémio Carreira”.

Já na zona ‘Trendspot – Exploration’ será possível conhecer as joias que, de acordo com especialistas, melhor projetam as tendências para 2018/2019, estando as tendências agrupadas nos temas “Artistical”, “Futuristical”, “Biomimetical” e “Fantastical”.

Entre os expositores presentes, 35% são marcas de joias, 25% são importadores de marcas, 15% são fabricantes de joias, 20% são produtores de ‘software’ e máquinas e 5% são ‘designers’ de autor.

Quanto aos visitantes, são em cerca de 80% ourivesarias, joalharia e relojoarias, tendo as categorias “outros profissionais do setor” e “estudantes e decoradores” um peso de 10% cada.

Na edição de 2016, a Portojóia contou com a presença de 150 expositores e cerca de 10 mil visitantes, 300 dos quais estrangeiros.

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