Segundo o estudo, a que a Lusa teve acesso, os utilizadores dedicam mais de hora e meia, em média, às redes sociais e este valor "sobe entre os mais jovens e as mulheres".

Mais de dois terços (68%) "considera que este é o tempo adequado para dedicar às redes sociais, embora um em cada quatro refira que no último ano passou a dedicar-lhes mais tempo".

O Facebook "destaca-se claramente das restantes redes sociais, pois a maioria refere que ele é o 'site' mais credível, o que informa melhor, o que mais gostam" e "o mais viciante", sendo também "a rede com maior penetração em Portugal, com 94% de utilizadores, a que se segue o Youtube, Google+, WhatsApp e Instagram, que foi a rede que mais subiu face a 2015".

Desde 2011, segundo o estudo da Marktest, "o número de utilizadores em Portugal cresceu 53% e abrange hoje 4,6 milhões de portugueses (54% dos residentes no continente com 15 ou mais anos)", refere.

"Entre as redes mais utilizadas regista-se uma tendência de acréscimo na penetração do Instagram, Pinterest e Google+, que duplicaram o número de utilizadores no período em análise, e um forte decréscimo na penetração do Hi5, que tem hoje um terço dos utilizadores de há cinco anos", segundo o documento.

No último ano, 21% dos utilizadores abandonaram redes sociais, com o Hi5 a liderar a lista de abandonos, seguida do Twitter e Google+.

"As principais razões referidas pelos entrevistados para este abandono foram a falta de interesse ou a falta de tempo", acrescenta.

O serviço de troca de mensagens ou serviço 'chat' é a funcionalidade mais utilizada, sendo que comentar publicações dos amigos é outra das ferramentas usadas pelos utilizadores, assim como ver vídeos ou ler notícias em 'sites' de informação.

Mais de metade (67%) dos utilizadores visita as redes sociais várias vezes ao dia, mas apenas 41% faz publicações diárias.

"Os acessos são, sobretudo, feitos entre as 20:00 e as 22:00 e, cada vez mais, através do 'smartphone' [telemóvel inteligente]", refere.

O estudo "Os portugueses e as redes sociais" é feito pela Marktest Consulting desde 2011 com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais.

A informação do estudo foi recolhida através de entrevistas 'online' realizadas entre 30 de junho e 19 de julho deste ano, tendo por base um questionário de autopreenchimento.

"A amostra foi constituída por 819 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal continental e utilizadores de redes sociais", refere a Marktest.

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