Em conferência de imprensa, Cosgrave afirmou que as oportunidades na cimeira que entrou hoje no segundo dia em Lisboa são as mesmas para as empresas portuguesas e para as companhias de fora do país. Contudo, o facto de haver mais de 2.000 jornalistas de todo o mundo em Lisboa “amplifica a oportunidade para as companhias portuguesas contarem as suas histórias”.

“É muito raro, provavelmente nunca aconteceu, que mais de 100 – para não dizer mais de mil - dos investidores de topo do mundo estejam em Portugal ao mesmo tempo. Penso ser uma grande oportunidade”, afirmou o cofundador do evento, que justificou a falha de ligação à rede na abertura da Web Summit pelo facto de se ter ligado via ‘roaming’ à Vodafone – da qual é cliente na Irlanda – em vez de ter usado a rede sem fios da cimeira.

Paddy Cosgrave referiu que Portugal até “muito, muito recentemente não esteve necessariamente no radar mundial como um lugar interessante de onde empresas interessantes estão a surgir”.

“Sei que toda a gente se concentra no impacto nos hotéis, na economia local, mas isso é uma perspetiva curta. Há um benefício de longo prazo, mas compete às empresas fazer o máximo disso. Não há garantias de que venham a ser polvilhadas pela magia de Mark Zuckerberg. Não é assim tão fácil”, afirmou Cosgrave.

A Web Summit de Lisboa, que arrancou na segunda-feira, conta com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores. Entre os oradores contam-se os fundadores e presidentes executivos de algumas maiores empresas de tecnologia do mundo, bem como importantes personalidades das áreas de desporto, moda e música.

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