“Não temos valores concretos de faturação, mas sabemos que nesta altura, princípios de novembro, a ocupação dos hotéis andará normalmente por volta dos 60%/65% e, como sabem, essa ocupação passou para cerca de 90% em Lisboa. Lisboa região, pois estendeu-se. O país precisa de eventos como o Web Summit. Precisamos de reduzir a época baixa. Precisamos de trazer eventos ou congressos que venham nas épocas baixas”, afirmou Raúl Martins, em Ponta Delgada.

O responsável falava aos jornalistas no âmbito do 28.º Congresso da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), que começou na quarta-feira em Ponta Delgada, nos Açores, contando com a participação de cerca de 400 agentes do setor.

O presidente da AHP lembrou, por isso, que os agentes do setor “não estão interessados em ter mais congressos em maio ou outubro”, que “não é isso que procuram e o Web Summit foi uma boa aposta porque está fora da época alta”.

Outros eventos que possam ocorrer fora da época alta, considera, “são o que é importante para a hotelaria de Portugal”, sublinhou, lembrando ainda que o Web Summit está em Lisboa, mas que outras oportunidades poderão existir noutras cidades e que se criarão as condições para, nessa altura, se ter mais ocupação hoteleira.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, realizou-se este ano pela primeira vez em Portugal e vai manter-se em Lisboa até 2020, podendo prolongar-se por mais dois anos.

A Web Summit de Lisboa, decorreu entre 07 e 10 de novembro, e chegou ao fim com mais de 53.000 participantes, de 166 países, incluindo 15.000 empresas, 7.000 presidentes executivos e 700 investidores, representando um retorno financeiro na ordem dos 200 milhões de euros.

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