Em comunicado, a WikiLeaks alega que só pode confirmar a autenticidade de 21.075 e-mails (o arquivo é apelidado de "MacronLeaks"), mas acredita que "a esmagadora maioria do resto dos e-mails é autêntica".

De acordo com a agência AFP, estes e-mails já tinham andado a circular na internet um pouco antes de ocorrer a segunda volta das eleições presidenciais, em maio, mas que só agora é que estão devidamente perceptíveis. Para facilitar qualquer pesquisa, o 'site' da Wikileaks acrescentou uma espécie de motor de busca para tornar mais eficiente a navegação.

O partido de Macron, a República em Marcha, explicou que, "de acordo com as suas primeiras investigações, estes documentos são os mesmos [que foram publicados] no ciberataque ocorrido a 5 de maio".

"Sob o pretexto de novidade, Wikileaks apenas assume a operação de desestabilização organizada em maio", lamenta o partido.

A República em Marcha pede "vigilância sobre a natureza destas publicações. A operação dos 'hackers' resultou na disseminação de muitas mentiras que, misturadas com documentos autênticos, revelaram o funcionamento interno do movimento".

O partido de Emmanuel Macron pretende dialogar com a justiça francesa sobre esta nova publicação "como parte da queixa já apresentada e que está a ser [atualmente] examinada por acesso não autorizado, extração fraudulenta de dados, atentado ao sigilo da correspondência e roubo de identidade".

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