O encontro, que teve a sua primeira edição em 2016, vai receber pianistas dos 13 aos 40 anos de países como Japão, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Suíça, Alemanha ou Rússia, contando com algumas das “maiores promessas” da cena internacional, disse à agência Lusa o responsável pelo encontro, Manuel Araújo, da Academia Internacional de Música Aquiles Delle Vigne, que organiza a iniciativa.

“Estarão em Coimbra vários jovens premiados internacionalmente” e formados nos conservatórios de Moscovo, Tóquio ou Calgary, sublinhou.

Dos mais de 70 inscritos, apenas sete jovens pianistas são portugueses, notou Manuel Araújo, frisando que o encontro tem tido bastante procura internacional face à “qualidade dos professores, que são da primeira linha mundial”.

O pianista russo Andrey Pisarev, do Conservatório de Moscovo (Rússia), Gerlinde Otto, da Universidade de Música Franz Liszt Weimar (Alemanha), Angeline Chang, da Universidade de Cleveland (Estados Unidos), e Pasquale Iannone, do Conservatório de Bari, (Itália) são alguns dos professores participantes.

De acordo com Manuel Araújo, o evento está dividido em três atividades: “Aulas, concertos diários e concurso”.

Os finalistas do prémio Franz Liszt do Encontro Mundial vão ser acompanhados pela Orquestra Filarmonia das Beiras, na final do concurso, que vai decorrer no próximo domingo, no Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz, onde os jovens terão de interpretar obras do compositor austro-húngaro do século XIX.

Até ao fecho do encontro, na terça-feira, 07 de fevereiro, haverá concertos diários no Grande Auditório do Conservatório de Coimbra e um no Centro Cultural Gil Vicente, na vila de Sardoal, Santarém.

No último dia, serão escolhidos os vencedores, com o concerto de encerramento no Conservatório de Coimbra a ser composto por solos dos seis melhores participantes, segundo Manuel Araújo.

Todos os concertos são de entrada gratuita, com exceção da final do prémio Franz Liszt, na Figueira da Foz.